Jacques-Yves Cousteau


Desde a infância Cousteau fazia parte daquelas pessoas, infelizmente tão raras, que mantém diálogo intensivo com a Natureza. Entrou na Marinha porque gostava do mar, mas não conseguiu satisfazer-se com as atividades meramente militares. Cedo abandonou a carreira para dedicar-se de corpo e alma ao fascínio do mundo marinho.

Foi o primeiro a explorar o mundo submerso e soube mostrá-lo ao grande público. Inventou a máscara, snorkel e pé de pato, desenvolveu o aqualung e câmaras especiais para fotografia subaquática. Com seu filho Philippe, que, tristemente, perdera em acidente aéreo, com seu Catalina, na embocadura do Tejo, em Lisboa, e que foi sepultado em abismo marinho, fez os primeiros grandes filmes que mostravam a profusão de vida nos recifes de corais dos mares tropicais. Estes estão entre os ecossistemas mais belos e preciosos deste castigado planeta vivo - um mundo de estonteante beleza, de colorido deslumbrante, com incrível riqueza de formas, comportamentos e multifacetadas complementações, com diversidade biológica comparável à das florestas tropicais úmidas e igualmente vulneráveis.

Aprofundou sempre mais as suas observações e descidas. Desenvolveu submarinos e equipamentos fotográficos e de TV até para as tremendas pressões das trincheiras abismais, onde se observa em ação os mecanismos da deriva dos continentes com suas erupções submarinas.

Com suas invenções conseguiu montar um império industrial com ramificações em vários continentes. Seus lucros sempre foram reinvestidos em novas observações e pesquisas. Desde a primeira ajuda financeira que lhe foi dada por um empresário britânico, o que lhe possibilitou adquirir o barco Calypso, ele quase sempre conseguiu autofinanciar-se. Sempre viveu modestamente, seu grande gozo era a aventura do mar.

Com o passar dos anos, o que via em toda a parte levou-o a preocupar-se sempre mais com os estragos ecológicos. Chegou mesmo a arrepender-se de sua própria contribuição indireta a alguns destes estragos. Com a popularização dos equipamentos de mergulho surgiram no mundo milhões de caçadores submarinos. É triste ver como a maioria dos que mergulham só pensam em tirar troféu. Pessoalmente, fiz mergulho e fotografia debaixo d'água durante década e meia, quando vivia no Caribe. Nunca empunhei harpão, mas não me faltou vontade de fazê-lo, não contra as inocentes e encantadoras criaturas do coral, mas contra os caçadores que espetavam tudo o que viam pela frente.

Mas Cousteau chegou a preocupar-se com a globalidade dos estragos que hoje cometemos na água, na terra e no ar, chegou à visão holística de nosso Planeta como sistema vivo, com sua bio-geo-fisiologia. Tornou-se um dos mais poderosos ambientalistas. Foi com este intento que fez sua famosa expedição à Amazônia. A expedição suscitou inicialmente protestos de alguns que suspeitavam fins escusos. São muito comuns, especialmente entre políticos, as pessoas que não conseguem entender que alguém possa agir de maneira desinteressada, simplesmente por idealismo.

Num mundo em que já não se encontra praia limpa nem na mais remota das ilhas, onde recifes inteiros de corais estão hoje mortos, outros morrendo pela poluição, onde os que não estão sendo avariados pela contaminação, estão sendo vandalizados para a obtenção de souvenirs para turistas, ou em que as espécies mais raras e peculiares são caçadas vivas para aquaristas, num mundo assim, em que nem o Pico do Everest escapa do lixo, em que até os oceanos árticos têm sua fauna dizimada pela pesca brutal e sem controle, é lógico que Cousteau tenha sofrido grande angústia e desespero, o que demonstrava claramente em suas conversas e publicações.

Ele refletia muito profundamente sobre quais as verdadeiras causas de nossa atual agressividade e poder destruidor diante da Natureza. A campanha de assinaturas por uma Declaração dos Direitos das Gerações Futuras era apenas parte de seus esforços. Com os ecólogos de pensamento mais profundo compartilhava a convicção de que nosso atual desastre é de fundo filosófico-religioso. Dava-se conta que a atual forma de sociedade industrial é uma religião fanática, que no mundo vê apenas um repositório infinito de recursos, de matérias-primas e de espaços a serem conquistados, de sistemas vivos a serem dominados, demolidos ou eliminados. Esta religião precisa ser trocada, e muito rapidamente, por outra, por uma nova, na realidade muito velha, visão holística. Por uma atitude de veneração pelo grande processo da Sinfonia da Evolução Orgânica, da qual somos apenas parte, um processo estupendo que transformou nosso Planeta no maravilhoso sistema vivo que é, em contraste total com os demais planetas de nosso sistema solar, todos mortos.

Se a Humanidade conseguir atingir um desenvolvimento sustentável, se conseguir sobreviver o próximo século, reestabelecendo harmonia com a Criação, Cousteau será venerado como um dos grandes profetas que prepararam a transição.

SE SOMOS MERGULHADORES COMO HOJE, É GRAÇAS A ELE!!!...

A História do FREVO


Dança instrumental, marcha em tempo binário e andamento rapidíssimo. Assim o ensaísta Mário de Andrade sumariza o frevo em seu Dicionário Musical Brasileiro (Editora Itatiaia, reedição, 1989). Derivado da polca marcial, inicialmente chamado "marcha nortista" ou "marcha pernambucana", o frevo dos primórdios trazia capoeiristas à frente do cortejo. Das gingas e rasteiras que eles usavam para abrir caminho teria nascido o passo, que também lembra as czardas russas. Até as sombrinhas coloridas seriam uma estilização das utilizadas inicialmente como armas de defesa dos passistas. De instrumental, o gênero ganhou letra no frevo canção e saiu do âmbito pernambucano para tomar o país. Basta dizer que O Teu Cabelo Não Nega, de 1932, considerada a composição que fixou o estilo da marchinha carnavalesca carioca, é na verdade uma adaptação do compositor Lamartine Babo do frevo Mulata, dos pernambucanos Irmãos Valença. A primeira gravação com o nome do gênero foi o Frevo Pernambucano (Luperce Miranda/ Oswaldo Santiago) lançada por Francisco Alves no final de 1930. Um ano depois, Vamo se Acabá, de Nelson Ferreira pela Orquestra Guanabara recebia a classificação de frevo. Dois anos antes, ainda com o codinome de "marcha nortista", saía do forno o pioneiro Não Puxa Maroca (Nelson Ferreira) pela orquestra Victor Brasileira comandada por Pixinguinha.

Ases da era de ouro do rádio como Almirante (numa adaptação do clássico Vassourinhas), Mário Reis (É de Amargar, de Capiba), Carlos Galhardo (Morena da Sapucaia, O Teu Lencinho, Vamos Cair no Frevo), Linda Batista (Criado com Vó), Nelson Gonçalves (Quando é Noite de Lua), Cyro Monteiro (Linda Flor da Madrugada), Dircinha Batista (Não é Vantagem), Gilberto Alves (Não Sou Eu Que Caio Lá, Não Faltava Mais Nada, Feitiço), Carmélia Alves (É de Maroca) incorporaram frevos a seus repertórios. Em 1950, inspirados na energia do frevo pernambucano, a bordo de uma pequena fobica, dedilhando um cepo de madeira eletrificado, os músicos Dodô & Osmar fincavam as bases do trio elétrico baiano que se tornaria conhecido em todo o país a partir de 1979, quando Caetano Veloso documentou o fenômeno em seu Atrás do Trio Elétrico.

Invasão no carnaval
Em 1957, o frevo Evocação No. 1, de Nelson Ferreira, gravado pelo Bloco Batutas de São José (o chamado frevo de bloco) invadiria o carnaval carioca derrotando a marchinha e o samba. O lançamento era da gravadora local, Mocambo, que se destacaria no registro de inúmeros frevos e em especial a obra de seus dois maiores compositores, Nelson (Heráclito Alves) Ferreira (1902-1976) e Capiba (Lourenço da Fonseca Barbosa, 1904-1997). Além de prosseguir até o número 7 da série Evocação, Nelson Ferreira teve êxitos como o frevo Veneza Brasileira, gravado pela sambista Aracy de Almeida e outros como No Passo, Carnaval da Vitória, Dedé, O Dia Vem Raiando, Borboleta Não É Ave, Frevo da Saudade. A exemplo de Nelson, Capiba também teve sucessos em outros estilos como o clássico samba canção Maria Bethânia gravado por Nelson Gonçalves em 1943, que inspiraria o nome da cantora. Depois do referido É de Amargar, de 1934, primeiro lugar no concurso do Diário de Pernambuco, Capiba emplacou Manda Embora Essa Tristeza (Aracy de Almeida, 1936), e vários outros frevos que seriam regravados pelas gerações seguintes como De Chapéu de Sol Aberto, Tenho uma Coisa pra lhe Dizer, Quem Vai pra Farol É o Bonde de Olinda, Linda Flor da Madrugada, A Pisada É Essa, Gosto de Te Ver Cantando.

Cantores como Claudionor Germano e Expedito Baracho se transformariam em especialistas no ramo. Um dos principais autores do samba-canção de fossa, Antônio Maria (Araújo de Morais, 1921-1964) não negou suas origens pernambucanas na série de frevos (do número 1 ao 3) que dedicou ao Recife natal. O gênero esfuziante sensibilizou mesmo a intimista bossa nova. De Tom Jobim e Vinicius de Moraes (Frevo) a Marcos e Paulo Sérgio Valle (Pelas Ruas do Recife) e Edu Lobo (No Cordão da Saideira) todos investiram no (com)passo acelerado que também contagiou Gilberto Gil a municiar de guitarras seu Frevo Rasgadoem plena erupção tropicalista.

A baiana Gal Costa misturou frevo, dobrado e tintura funk (do arranjador Lincoln Olivetti) num de seus maiores sucessos, Festa do Interior (Moraes Moreira/ Abel Silva) e a safra nordestina posterior não deixou a sombrinha cair. O pernambucano Carlos Fernando, autor do explosivo Banho de Cheiro, sucesso da paraibana Elba Ramalho, organizou uma série de discos intitulada Asas da América a partir do começo dos 80. Botou uma seleção de estrelas para frevar: de Chico Buarque, Alcione, Lulu Santos e Gilberto Gil a Jackson do Pandeiro, Elba e Zé Ramalho, Geraldo Azevedo, Fagner e Alceu Valença. Entre os citados, Alceu, Zé e Geraldo mais o Quinteto Violado, Lenine, o armorial Antonio Nóbrega e autores como J. Michiles, mantêm no ponto de fervura o frevo pernambucano. Mesmo competindo com os decibéis – e o poder de sedução – do congênere baiano.

A história dos Bonecos de Olinda


O Bonecão de Olinda é uma criatura sobrenatural nascida das águas do rio Capibaribe (rio mitológico da cidade do Recife - Pernambuco, cujas águas podres de caca geraram vários mutantes do mangue, mais conhecidos como X-Mangues, que ganharam o mundo com outras alcunhas, tipo Mulher-Carangueijo e Homem-Sururu, derivados de comidas típicas da fauna local).

O Bonecão de Olinda foi criado pelos manguezais e se alimentava exclusivamente do lodo do fundo do rio e de restos de coxinha e copos descartáveis que o povo jogava no leito fluvial. Uma tarde, depois que a maré secou, um sujeito desconhecido, derrubou uma carga de origem paraguaia no leito seco do rio, esta constituída de pentes de bolso de plástico, vassouras piaçava importadas da China e outros cacarecos feitos de derivados do petróleo.

A criatura disforme, aparentada a carangueijo, encontrou meios para formar um corpo e sair do lodo, a fim de caminhar livremente como as criaturas humanas que ele via todo bendito dia cruzar as pontes do Recife. Nadando até a divisa, ele conseguiu se arrastar até a praia de Casa Caiada, onde foi encontrado por um vendedor de picolé bêbado em pleno dia de carnaval. A fusão foi imediata e desde esse dia, a criatura conhecida como Bonecão de Olinda vaga alcoolizada pelas ladeiras do centro histórico, esbarrando nos rebocos do casario centenário e dormindo nos batentes das igrejas. Ele pode ser encontrado nos Quatro Cantos, à meia-noite e um terço. Basta dar três assovios e gritar bem alto: Ê Bonecão!" que ele se achega a você. Seus longos dedos costumam buscar orifícios para se proteger do frio.

O Bonecão multiplicou a espécie depois de cruzar com um varal de roupas. Hoje, você encontra todos os decendentes e pariceiros do Bonecão em lojas de artesanato e é claro, na época do Carnaval, vagando por todas as esquinas e ruas de Pernambuco. Ele tem muitos parentes em Cabrobó e Gravatá, e uns distantes em São Paulo e Nova York e Max Antonio Silverinha(Timon,MA, Este cruzamento de uma Bonecona com uma cabeça de alho ). Porém nas horas vagas ele passa na tua casa e se diverte com a tua mulher. Tu realmente acha que você tem filhos???

A História do Maracatu



O maracatu é um ritmo traditional do nordeste do Brasil. Em Recife e Olinda, no coração de Pernambuco, desenvolveu-se a mais de 400 anos da música e da tradição dos escravos proveniente na maioria do Congo da tribo de Nagô. O desfile do maracatu é uma ceremônia de coroação da rainha e do rei. Eles são acompanhados pela corte: principe e princesa, duque e duquesa, barão e baronesa, embaixador, porta estan-darte, porta sombrinha, batuqueiros, damas da corte e damas de passo, a primeira dama da corte, que, durante o defiles, leva a boneca -calunga- que simbolisa as rainhas mortas. Desde o século 17 o maracatu é tocado mais ou menos como hoje: O gongue faz o ritmo, as caixas , tambores de guerra, formão o tapete de ritmo com os ganzas e as alfaias , os tambores de madeira, que tocão os toques differentes, des variantes do ritmo.
Fonte: http://www.maracatu-nacao-colonia.de/Seite%203,%20historia%20maracatu,%20portugues.htm

Mercadinho bom demais, sô!!!



O Mercado da Madalena, no bairro da Madalena, Recife, é um mercado integrante da rede de mercados do Recife.

Sua construção teve início em 6 de fevereiro de 1925, sendo inaugurado em 19 de outubro do mesmo ano.

Inicialmente foi denominado Mercado do bacuaru, com menção ao pássaro madrugador, por ter, na época, seu funcionamento restrito ao horário noturno.

Em sua parte frontal há um pórtico, ostentando o antigo brasão do Recife.

O mercado tem sua importância na Cultura e na Gastronomia pernambucanas.

Em sua parte externa há uma praça de alimentação, funcionando as 24 horas do dia, com comidas típicas regionais.

Anexa ao mercado, é muito conhecida a feira de passarinhos.

Devido à abrangência econômica da cidade do Recife, pessoas de diversas regiões do Nordeste se alojam na cidade em busca de oportunidades, e o mercado é um ponto de encontro dos matutos na cidade, principalmente aos sábados.

Ê dale Baião!!!


Eu vou mostrar pra vocês
Como se dança o baião
E quem quiser aprender
Favor prestar atenção...

Comida típica - Fava com Charque

Comida típica - Sarapatel



O sarapatel é um alimento típico da culinária de Pernambuco. É feito com tripas e outras vísceras de porco, além do sangue coalhado e cortado em pedaços.Uma das características da iguaria é seu teor de gordura, bastante acentuado por causa da presença de pedaços de toucinho e da tripa. Durante o cozimento acrescenta-se hortelã e uma ou duas grandes pimentas-de-cheiro, inteiras. Serve-se o prato acompanhado de farinha e/ou de arroz.

Vai encarar?

Mercado da Madalena - Bastidores

Vai um filezinho de bode aí?



O bode (Capra aegagrus hircus), macho adulto dos caprinos, é um mamífero herbívoro ruminante cavicórneo que pertence à família dos bovídeos, subfamília dos caprinos.

O feminino de bode é cabra e os animais jovens são conhecidos como cabritos. Assim como os carneiros, emitem um som chamado de balido (o conhecido "bééé").

O caprino é um dos menores ruminantes domesticados. Os caprinos domesticados são descendentes da espécie Bezoar, encontrada no Mediterrâneo e Oriente Médio, principalmente na ilha de Creta. Na maioria das raças de caprinos, os dois sexos têm chifres e barba. Os chifres podem ser curvos ou em forma de espiral, mas muitos têm um lado interno afiado. O pêlo pode ser comprido ou curto, macio ou áspero, dependendo do habitat e do controle da criação. A cabra procria em 150 dias.

A criação fornece lã (em algumas variedades, como na cabra-caxemira e angorá), couro, carne, leite e, às vezes, estrume. Muitas pessoas consomem diariamente mais produtos da cabra do que de outros animais. As cabras são excelentes exploradores e conseguem encontrar sua própria comida. O esgotamento de pastos pelas cabras se tornou, onde não há um manejo adequado dos animais, um problema ambiental em muitas partes do mundo. O ambiente de vivência dos bodes são as montanhas, geralmente na latitude das zonas temperadas. A alta altitude aliada aos pulmões desenvolvidos dos bodes e à grossa pelugem que os protege do frio permite a sobrevivência em um local protegido de qualquer tipo de predador.

Olhares...

Smart Target-Activated Fire and Forget

Brincando de carrinho.. ops, barquinho!

Novos amigos

Momento tietagem - Casal Tsunami



Karina Dubeux e Isac Szwarc são, sem dúvida, duas pessoas especiais, não apenas por sobreviverem ao Tsunami, há 5 anos na Indonésia, mas pela simpatia, carisma, generosidade...
Gente, esse casal de médicos sobreviveu a uma das maiores catástrofes naturais, pois, no momento do Tsunami, estavam nas profundezas daquele mar.

E viva o mergulho!!

O DIA, O MERGULHO!!!



Hoje realmente foi um dia muito especial para nós. Eu com a responsabilidade de conduzir a Lu nos mergulhos, e ela, a de curtir...
Tudo foi muito magnífico! Mergulhamos em 2 naufrágioS muito conhecidos aqui no Recife. O Taurus (28m) e o Saveiros (23m).
Água clara, dia lindo, sorriso no rosto e tudo magnífico!!!
Terminei o mergulho com a alegre sensação de que já não tenho apenas uma companheira de vida, mas também de mergulho.

ATLETICANOS SEMPRE!!!



Êeee Galo de Ouro, a seleção do povo,
É um grito de guerra só,
Vamos Galo, ser CAMpeão,
A Galoucura é Galôôôôô, ôôôô, ôôôô, ôôôÔ, Galo!